Ecomaterioteca aproxima público final à linguagem sustentável da moda
Com a proposta de sensibilizar o público final e a indústria da moda sobre a importância de equacionar os aspectos econômicos, sociais, ambientais, culturais e éticos, a Ecomaterioteca marcou presença na 23º edição do Minas Trend. Durante os quatro dias de evento foram realizadas oficinas com a intenção de estimular o conhecimento, a experimentação e a customização dos tecidos e malhas biodegradáveis sob a curadoria das responsáveis pelo acervo, Denise Frade e Gabriela Schott.
A ação fez com que o público, de forma lúdica, pudesse compreender os processos de produção têxteis biodegradáveis e sua aplicabilidade em produtos. Para isso, a Rhodia disponibilizou camisetas, bolsas lenços, tecidos e malhas feitas por indústrias têxteis nacionais, como Berlan, Coltex, Dalutex, Doutex, Fimatec, G.Vallone, Innovativ, Kachani, Princesa, Rosset, RVB Malhas, Têxtil WM e Santa Constância que utilizam o Amni Soul Eco – primeiro fio de poliamida biodegradável do mundo. Os artigos foram customizados sob a tutela das curadoras da Ecomaterioteca e pela estilista convidada Bruna Caires (jovem talento FUMEC 2018/1).
“A ideia é ser uma ponte entre a cadeia produtiva e os jovens talentos, disponibilizando esses materiais para consulta. Queremos desmistificar o uso deste tipo de tecido”, afirma Gabriela
“Acreditamos que essas demandas vão surgir do cliente final para que as indústrias possam iniciar esse projeto”, afirma Schott. “Queremos ter um selo unificado qualificando esses produtos, que chancela a matéria-prima em termos de classificação. Assim separamos os itens sustentáveis dos ecológicos”, completa.
A Ecomaterioteca surgiu em 2016 como um edital do Museu da Moda, em Belo Horizonte (MG). Trata-se de um acervo com a categorização e classificação de matérias-primas responsáveis das indústrias têxteis brasileiras. O espaço está aberto ao público para consulta.
Para mais informações, acesse o Instagram da iniciativa.
Fonte: Abit
